Revelação Epifânica
Quando a vi passei entender
O ser oculto de todas as coisas
As coisas em sua essência
Ápice da beleza
Beleza que é linda e suprema
Despi-me do pseudo orgulho
Me esqueci da lógica vã
Fui arrastado pela emoção
Como alguém pode tocar nisso?
Ser arrastado por um olhar
Pensei que só eu quem sentia
Senti medo e felicidade
Ódio e compaixão
Os opostos que se atraem
Angustiado me vi finito
Preso ao universo do tempo
Comovido pelo belo
Beleza que é atemporal
Arte que consola
Arte que conforta e liberta
Dá alegria e transcende
A arte que é perene
Guarda em si um segredo
Segredo escondido no oculto
Se dissecá-la nada acharemos
É segredo mágico e místico
Antes eu era bárbaro
Me tornei humano no encontro
Bela como sol que se esconde no horizonte
Bela como as flores azuis no poema
Pura Expressão
Realidade Espiritual transcendente
Força mística e sublime
Quando a vejo sou criança
Poesia em formato de mulher
Rogério Quadra
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